Imaginación científica y pertinencia social en la docencia
Alfredo Sandoval Villalbazo
Categorias: Elementos de la práctica docente • Involucramiento y acompañamiento a estudiantes • Valores, experiencia profesional y conocimiento en la docencia • Sentido humanista y Compromiso social • Pasión por enseñar
Subcategorias: Métodos y estrategias de enseñanza • Habilidades de pensamiento y comunicación • Evaluación de aprendizajes • Exigencia académica • Experiencia profesional y conocimiento como recurso • Compromiso social • Pasión por enseñar
¿En qué contexto desarrollas tu experiencia?
E s t u d i a n t e s d e i n g e n i e r í a f í s i c a d e q u i n t o s e m e s t r e . E n l a m a t e r i a s e r e a l i z a n a c t i v i d a d e s q u e c o m b i n a n e l e m e n t o s d e c ó m p u t o s i m b ó l i c o y g r á f i c o c o n e l u s o t r a d i c i o n a l d e p i z a r r ó n , p a p e l y l á p i z . L o s e s t u d i a n t e s e s t á n a c t i v o s e n c a d a s e s i ó n ( n o s o n r e c e p t o r e s p a s i v o s ) . C u a n d o l a s g e n e r a c i o n e s s o n g r a n d e s h e l l e g a d o a t e n e r h a s t a q u i n c e e s t u d i a n t e s , p e r o e s a e s l a e x c e p c i ó n n o l a r e g l a , p o r l o g e n e r a l s o n s i e t e e s t u d i a n t e s o c u a n d o s o n p o q u i t o s d o s o t r e s d e p e n d i e n d o & L a c l a s e l a h e d a d o m u c h o s a ñ o s , l i t e r a l m e n t e d e s d e e l s i g l o p a s a d o , l o s n o v e n t a s ; t e n g o 2 8 a ñ o s d a n d o c l a s e , a l d e r e c h o y a l r e v é s . T i e n e s u s v e n t a j a s p o r q u e c a d a s e m e s t r e u n o p u e d e i n n o v a r , c a m b i a r ; n o h a b í a , p o r e j e m p l o e n m a t e m á t i c a s , e s t a h e r r a m i e n t a p a r a p o d e r e s t a r h a c i e n d o l a s m a t e m á t i c a s m á s r á p i d o o j a l a r l a s g r á f i c a s . C u a n d o e m p e c é a d a r e s t a c l a s e , h a c e 2 0 a ñ o s , e r a l e n t í s i m o e l a b o r a r u n a g r á f i c a e n t r e s d i m e n s i o n e s , a h o r a l a s r e a l i z a s e n 1 0 o e n 5 s e g u n d o s , i n c u s o l a s p u e d e s r o t a r . E s m u c h o m á s l e j o s d o n d e u n o p u e d e l l e g a r e n l a s c l a s e s , t a m b i é n s e p u e d e u n o e m o c i o n a r m á s , y t r a n s m i t i r e s a e m o c i ó n . H e t e n i d o b u e n o s r e s u l t a d o s , c u a n d o l a s c l a s e s s a l e n b i e n l a s p r o f u n d i z a m o s ; n o e s q u e c a i g a m o s e n á r e a s d e c o n f o r t , a l c o n t r a r i o e s m á s r e t o . H a y p r o b l e m a s a b i e r t o s , h a y p r o b l e m a s q u e a c e r c a n a l e s t u d i a n t e a l a i n v e s t i g a c i ó n d e f r o n t e r a . P o d e r e n s e ñ a r e s o t e h a c e d i s e ñ a r u n a c l a s e c o n u n a c e r c a m i e n t o a l t e m a d e f r o n t e r a . R e c i e n t e m e n t e p u d i m o s e s t u d i a r l a s o n d a s g r a v i t a c i o n a l e s . P o r e j e m p l o : l a f í s i c a d e a g u j e r o s n e g r o s . R e c i e n t e m e n t e s e f o t o g r a f i ó a u n h o y o n e g r o e l a ñ o p a s a d o ; n o e s t a m o s d e s l i g a d o s d e l o q u e e s t á p a s a n d o a c t u a l m e n t e e n e l c o n o c i m i e n t o . P a r a l a s c l a s e s n o p u e d e s a g a r r a r n a d a m á s " e l b a ú l d e r e c u e r d o s " , t i e n e s q u e e s t a r v i e n d o l o q u e e s t á p a s a n d o a l d í a ; l o s e s t u d i a n t e s s o n m u y i n q u i e t o s y q u i e r e n s a b e l o q u e p a s a . L a c l a s e e s u n p o c o t é c n i c a . E l p l a n d e e s t u d i o s e s t á e n f o c a d o a t e n e r l i d e r a z g o i n t e l e c t u a l , q u e l o s e s t u d i a n t e s p u e d a n e s t a r l i g a d o s a l a r e a l i d a d y q u e p u e d a n a p o r t a r a l a s o c i e d a d s o c i a l . Y q u e l o s c o n t e n i d o s s e a n s o c i a l m e n t e p e r t i n e n t e s , n o e s t a n d i r e c t o c o m o e n u n a c l a s e d e h u m a n i d a d e s , d o n d e u n o t i e n e u n p r o b l e m a d i r e c t o ; p o r e j e m p l o , l a p o b r e z a q u e s e p o d r í a d e f i n i r , e s t u d i a r s u s c a r a c t e r í s t i c a s o c ó m o h a s i d o s u e v o l u c i ó n y , e n c o n t r a r c i e r t a s á r e a s d e o p o r t u n i d a d p a r a a t a c a r l a , e s o e s c o m o n a t u r a l e n e s a s á r e a s d e l c o n o c i m i e n t o . L a s p e r s o n a s q u e e s t á n e s t u d i a n d o i n g e n i e r í a f í s i c a v a n a a d q u i r i r e l e m e n t o s p a r a h a c e r d e s a r r o l l o s t e c n o l ó g i c o s , q u e t r a s c i e n d e l o q u e g e n e r a l m e n t e c o n o c e l a g e n t e . C u a n d o s e h a c e u n e s t u d i o d e c ó m o p r o d u c i r e n e r g í a u n o r e q u i e r e c o n o c e r t e r m o d i n á m i c a , t e o r í a d e t r a n s p o r t e y l a h e r r a m i e n t a m a t e m á t i c a ; d e e s o e s p r e c i s a m e n t e e l a n á l i s i s v e c t o r i a l y t e n s o r i a l . U n o u t i l i z a l e y e s b á s i c a s d e l a n a t u r a l e z a e s c r i t a s e n f o r m a d i f e r e n c i a l : c o n s e r v a c i ó n d e m a s a , c o n s e r v a c i ó n d e m o m e n t u m l i n e a l y c o n s e r v a c i ó n d e e n e r g í a ; l a f o r m a d e e x p r e s a r e s a s l e y e s n o s o l o e s p l a t i c a r l a s m a t e m á t i c a s . L a s m a t e m á t i c a s i m p l i c a n e c u a c i o n e s d i f e r e n c i a l e s p a r c i a l e s y h a y q u e s a b e r c u á l e s s o n l o s l í m i t e s d e a p l i c a b i l i d a d , c ó m o s e p u e d e n e s t a b l e c e r y p a r a e s o e s l a c l a s e ; p a r a p o d e r e s t a b l e c e r l a s e c u a c i o n e s d i f e r e n c i a l e s q u e a p a r e c e n e n , l a m a y o r p a r t e , d e l o s p r o c e s o s p r o d u c t i v o s s o c i a l m e n t e p e r t i n e n t e s .
NOS ALENTABA EN HACER COSAS QUE TUVIERON IMPACTO POSITIVO EN EL MUNDO.
"Estudiante"
¿En qué consiste la experiencia docente que quieres compartir?
Se sigue con detalle la guía de estudio modelo de la materia. - Se realiza el mayor esfuerzo posible en cada sesión para motivar conceptos abstractos, tales como la derivación covariante y sus implicaciones para la física de fluidos y la teoría general de la relatividad. Para la clase se les recuerda primero para qué es, que no se desligue la matemática de la realidad social. Durante la primera, es importante, ver los fundamentos y hay que ver que la gente sepa las definiciones, los axiomas, el manejo de identidades, la manipulación de las ecuaciones, las demostraciones; y luego, en la segunda parte se ven las aplicaciones con las herramientas didácticas que sean necesarias; por ejemplo, videos. También, se les dice cuál es el motivo del tema, si uno va a estar estudiando identidades vectoriales y las quiere ligar al proceso de producción de energía se les dice al principio de la clase que ésta va enfocada a ese tema en particular. Después del formalismo se ve un sistema productivo, un poco de cómo funciona el proceso industrial, si es el caso; y luego, cómo se obtienen los números para poder estar viendo qué tan factible es. Primero se trata de entender las cosas y luego poder mejorarlas; al final un poquito de discusión sobre eso y la clase se acaba rapidísimo, no se siente el tiempo. Eso lo podemos hacer con casi cualquier tema de física de fluidos, energía electromagnética y todo eso es parte de la aplicabilidad de este análisis vectorial y tensorial. Ya no se ve como algo desligado de la realidad y completamente abstracto. Antes de abordar dudas complejas mejor aclaras las dudas de tipo fundamental, en clase hay muchas interrupciones, por ello hay que combinar un poquito de ingenio y de experiencia para no desencarrilar la clase y al mismo tiempo contestar las dudas. Frecuentemente es posible utilizar la duda para poder seguir adelante con más fuerza e inclusive dejar tareas ingeniosas que relacionen los temas con sus dudas e inquietudes. Respecto a los problemas que preparo para la clase, si bien tengo algunos al inicio, me parece importante actualizarlos y crearlos cuando estoy interactuando con los alumnos; los cambio a media clase o a media semana o de repente pongo este problema y les pido que lo añadan a la tarea. Incluso, les digo que quiten uno para que les dé tiempo porque se van a tardar, no son problemas fáciles; en esa materia hay que hacer mucha abstracción y hay que estar pensando y leyendo. Los alumnos son diferentes, más si son grupos pequeños, esto permite relacionar las aplicaciones con sus otras materias. Le "fusilé" una frase a una profesora de la Ibero, no sé quién es porque me compartió una estudiante, "la evaluación debe ser un festival del conocimiento", mostrar el cumplimiento de objetivos es motivo de festejo. Las evaluaciones tienen que cumplir mínimos no máximos, para mí un examen no es un reto tipo "misión imposible" ni una adivinanza para los estudiantes. Lev Landau, un físico ruso muy famoso de los 60´s elaboraba guías para sus exámenes; las guías no corresponden a las preguntas del examen, pero contienen actividades semejantes encaminadas a verificar el cumplimiento de los objetivos del curso. Por ejemplo, si vas a ver elementos avanzados de tensores, se tendrán problemas difíciles que cada estudiante tardaría media hora en resolver; por lo que tendrían que incluir máximo 4 problemas. Lo que elaboro son guías tipo examen de 4 preguntas, primero las dejo para que las hagan de tarea (regularmente no pueden a la primera); luego hago un examen muestra, generalmente tampoco pueden. Acabó resolviendo yo el examen faltando media hora porque obviamente tengo las soluciones para que vean que sí pueden, ya que están acostumbrados, "termalizados" les digo yo; entonces les digo el examen es dentro de 7 días, individual, etcétera. Con esto ya saben más o menos, ya están termalizados; saben el tipo de preguntas y aún así les cuesta bastante trabajo. No son exámenes que saquen 2 o 4, lo que veo es que no se ponen a pensar sólo en la calificación; y la calificación funciona como un reflejo del aprendizaje y del desarrollo de competencias. No concibo cursos que giren alrededor de la calificación, que desde el primer día estén preguntando "¿qué va a venir en el examen?, ¿qué va a pasar en el examen?"; generalmente en esta materia les hago dos exámenes, uno en la semana 6 y otro por la semana 14. Al final diseño un proyecto de aplicación, 40% primer examen, 40% del segundo ,10% a la exposición y 10% el promedio de tareas. Los exámenes son representativos, pero no son un tronadero, al final quienes siguen muy bien el curso sacan 9 ó 10, hay quien obtiene 7 ó 6 y también quien sí llega a reprobar. Además de las operaciones y de que lleguen al resultado, evidentemente tienen que decir cuál es la metodología que están empleando e interpretar las respuestas; muchas veces en contextos aplicativos realistas, socialmente pertinentes. Esta materia, que es de 5to semestre, los catapulta más del área mayor al área menor para que puedan hacer sus aplicaciones. La física tiene enorme relevancia para ellos por 2 razones: si se quieren ir a hacer investigación al extranjero tienen que estar compitiendo durísimo con todo mundo y tienen que tener bases muy fuertes; si quieren ir a la industria o hacer labor social requieren compartir el conocimiento de manera empática, lo cual tampoco es fácil. Cuando dicen "soy Ingeniero físico" el/la empleador/a, sea del sector que sea, no tiene certeza de cuál es el campo de trabajo, porque no es una carrera de alta demanda. Por ello es importante expresar que quien egresa de Ingeniería Física puede hacer electrónica tan bien como quien egresa de ingeniería electrónica, puede hacer planeación o investigación de operaciones tan bien como un Ingeniero industrial o puede hacer manuales de procesos también como la gente de IQ.
FRECUENTEMENTE ES POSIBLE UTILIZAR LA DUDA PARA PODER SEGUIR ADELANTE CON MáS FUERZA E INCLUSIVE DEJAR TAREAS INGENIOSAS QUE RELACIONEN LOS TEMAS CON SUS DUDAS E INQUIETUDES.
"Docente"
¿Cuáles son los resultados alcanzados por tus estudiantes a partir de tu experiencia?
Se han cumplido los objetivos incluidos en la guía de estudios modelo de la materia, la cual específica la relación de la asignatura con el campo laboral del egresado, su impacto social y su contribución al desarrollo integral del estudiante. Primero que nada, se llevan bases que no van a adquirir en ninguna otra materia y me parece que, en ninguna otra carrera, por los planes de estudio que se tienen; bases para poder relacionar distintas áreas del conocimiento por medio de la matemática. Las actividades interdisciplinares y transdisciplinares necesitan de un lenguaje común para poder asociar áreas de conocimiento, por ejemplo, la economía con la física. Este tipo de actividades requiere bases de matemáticas y de capacidades hacer grupos de trabajo Yo no cambiaría por nada el modelo Ibero; la institución que tenemos alienta el contacto con los estudiantes y propicia el diálogo. Sí, a veces es más complicado y a veces uno sale cansado, no importa; para eso estamos, estas matemáticas sirven sustentar el trabajo interdisciplinar y transdisciplinar.
NOS ALENTABA EN HACER COSAS QUE TUVIERON IMPACTO POSITIVO EN EL MUNDO.
"Estudiante"
¿Cuáles son los logros y nuevos retos que te plantea la reflexión sobre tu experiencia docente significativa?
Un logro, tanto de grupo como personal, es la formación de estudiantes con capacidades de formar equipos de trabajo y hacer investigación de frontera con nuestro sello Ibero, con un nivel de competencia muy alto. De repente veo muchos chavos que pasaron por mis clases que se insertaron felizmente en trabajos socialmente pertinentes de muy alto nivel técnico, como lo son las fuentes alternas de energía. Por ejemplo, estudiantes que han ido Holanda e hicieron producción de energía sin usar combustibles fósiles; bueno eso para mí es un logro muy grande. Es algo que motivo mucho en clase, "vean las cifras vean, los números, vean hacia dónde va la curva de producción de electricidad y cuánto se está usando de combustibles fósiles, etc". El hecho de que puedan los alumnos ligar este método a problemas reales inmediatos de trascendencia social eso es un súper logro para mí. Estudiar duro en las ciencias exactas no nos aleja de la realidad, nos acerca más a ella, bueno la Ibero nos da todo el espacio y las facilidades para trabajar. Después de 25 años de labor docente, considero que el mayor reto es incrementar la motivación de las estudiantes para que desarrollen con mayor amplitud las competencias inherentes al área de conocimiento correspondiente a esta asignatura. Otro reto es innovar, dado que la Física como área de conocimiento está cambiando muy rápido uno se tiene que actualizar de manera continua. Asimismo, hemos debido aprender a usar apropiadamente los nuevos recursos didácticos. Esta clase la impartí el siglo pasado con puro pizarrón y era lo que los chavos esperaban; ahora las cosas son muy diferentes. Llegó el cómputo de alto rendimiento y entonces podemos hacer ejercicios representativos y más cercanos a la realidad; sobre la marcha aprendí a usar códigos, paquetes, graficadores, etc. Hay un reto de innovación que además implica un reto didáctico impresionante. Uno tiene que ver lo que sabe el alumnado, las bases, leer notas de prensa, accesar la fuente original y luego hacer una versión didáctica. También dedicar un buen tiempo a la parte de difusión y divulgación para estar enterado de lo qué está pasando, leer de todos lados y luego en su momento, utilizar la información para generar el material a emplearse en clase. También, algo satisfactorio es saber de estudiantes que están trabajando en proyectos de frontera. En ocasiones me llegan a buscar para pedirme una carta de recomendación, sobre todo si es de mi área, física estadística o a veces cosmología. Cuando me buscan les pregunto ¿Cómo van?, ¿qué han hecho?, ¿qué les ha servido?; incluso me dan algunos tips. Por ejemplo, a lo mejor te conviene usar este tipo de libro, esto salió nuevo y claro que me ayuda mucho eso. También recuerdo un caso de un estudiante, hace tiempo, que se fue a trabajar al ITER (el proyecto de control de fusión nuclear para producir energía limpia y prácticamente ilimitada).
¿Qué elementos de tu experiencia podrían ser replicables o transferibles en otros contextos (asignaturas, programas académicos)?
Dado que en nuestra institución más del 70% de las clases son impartidas por profesores de asignatura, es indispensable que cada uno conozca y aplique los contenidos de las guías de estudio modelo. Éstas no se limitan a temarios, sino que abordan los campos laborales de los programas, las dimensiones profesionales de la materia y los vínculos de la asignatura con el desarrollo integral de los estudiantes. Una de las formas para enriquecer la práctica docente es la realización de Foros que involucren a personal académico de otros departamentos y del área de didáctica. Hace tiempo nosotros organizamos un Foro para la enseñanza de las matemáticas y mostrábamos su aplicabilidad mediante diversos ejemplos al interior de la Ibero. Este tipo de actividad se ha descuidado. Algo importante, que debemos tener en cuenta es que probablemente no salga a la primera todo lo que buscamos lograr, pero ello no es motivo para no seguir insistiendo. Es como le digo a los estudiantes "si nos limitamos al primer intento, todo el mundo reprobaría".
¿Qué se requiere para poder replicar o transferir tu experiencia en otros contextos?
Es necesario que exista mayor integración de los profesores de asignatura con la institución. La mayor parte de ellos también trabaja en otras instituciones de educación superior y no invierte tiempo adicional en asistencia a reuniones físicas o virtuales con sus coordinaciones y tampoco profundiza en los aspectos humanistas y de vínculo profesional incluidos en las guías de estudio modelo. Sobre los materiales, en ocasiones parece que queremos primero comprar la tecnología y luego ver cómo la usamos. Claro que hay software que es indispensable pero no único, el profesor lo tiene que escoger y tiene que justificar porque lo está escogiendo. Sí ayuda, y mucho, usar algún tipo de software que agilice cálculos, porque muchas veces no se podía terminar una clase o se perdía en el concepto. O en los casos que el estudiante llega después del inicio de clase, el pizarrón se borraba y el cálculo ya estaba perdido. Por eso tenemos desarrollos algebraicos en la máquina para repasarlos en las tareas y para que estudien para los exámenes. Sí recomiendo usar software pero se tiene que tener mucho cuidado con la comercialización. Yo no pido nada que no tenga la institución, por ejemplo, citrix tiene una cantidad de software impresionante y accesible.
Desde tu expertise docente, ¿Qué podrías compartir con otros profesores para la mejora de sus prácticas?
Los elementos de reflexión y el material didáctico son compartidos en la plataforma vigente, de acuerdo a las disposiciones institucionales. Que escuchen a los que tenemos experiencia, eso es bien importante; a veces, y yo puedo decir que pequé en algún momento, cuando era muy joven decir "yo sé cuántica, yo sé relatividad" creía que era más. Ahorita hay chavos qué saben más de ciencia de materiales que yo, qué saben programar mucho mejor que yo. Ahora que ya tengo más de 50 años digo "si hubiera escuchado lo que me decía, probablemente mi práctica docente hubiera estado más ágil y más humana". Asimismo, les diría a los docentes de nuevo ingreso que se familiaricen con la forma en que tratamos a los estudiantes de la Ibero. Deben estar conscientes de que nuestros estudiantes son inquietos, que a veces van a interrumpir y que te van a pedir repetir las cosas muchas veces, pero son estudiantes súper nobles, que tienen muchísimo entusiasmo y que escogieron a la Ibero, por razones que van más allá de "me queda cerca" o algo así. Hay alumnos que vienen de lejísimos y quieren la Ibero porque es la Ibero; entonces eso hay que aplicarlo. A veces tenemos profesores muy jóvenes que llegan a dar la materia de Cálculo 1, qué saben mucho pero de alguna manera son poco tolerantes con el estudiante, discuten o dicen frases que van fuera de contexto; que no viven en esta equidad que queremos nosotros. Entonces, les recomendaría que nos escuchen cuando los estamos entrevistando, que escuchen a los coordinadores y a sus directores: "mira así damos la clase, sí se puede". Los que pasan el primer semestre y lo hacen bien son elementos muy valiosos para la universidad porque traen otras formaciones, traen otras culturas académicas y se adaptan padre. Que no les pierden la fe a los estudiantes; el trato con el estudiante se va afinando con los años con los años, no hay nada que supla la experiencia.
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